HISTÓRIA LOCAL - ABRAVESES

Abraveses é uma freguesia portuguesa do concelho de Viseu, com 11,95 km² de área, 8539 habitantes (2011) e uma densidade de 714,6 hab/km².

A Freguesia de Abraveses, com os seus quase 1.200 hectares de extensão, apenas a 3 Kms do Centro da cidade de Viseu, está intimamente ligada ao seu percurso histórico.

A sua História:

Viseu era uma localidade muito importante no tempo da Roma antiga, pois afluíam a esta localidade algumas das mais importantes vias provenientes de outras localidades e da capital do império.

Os Romanos mandaram construir, para defesa da localidade, uma muralha em forma de octógono, muralha essa que ocupava uma extensa área entre o Rio Pavia e a Ribeira de Santiago, que atualmente tem o nome de Cava do Viriato. Esta praça foi refúgio para legiões romanas quando eram atacadas por bandos, pelos Lusitanos liderados por Viriato.

Da bravura e furor com que os povos locais combatiam, julga-se ter nascido o nome de À Braveses, que mais tarde deu origem a Abraveses.

Outra versão ou lenda que poderá ter dado nome a esta terra, por muitos apelidada de Centro do Mundo, terá origem na localização de uma das portas da muralha que dava saída para o caminho romano, a qual só abria às vezes Abras Vezes.

Uma outra versão, talvez mais recente, afirma que a evolução do nome teve como base a existência de um povo, os Bravalenses ou Barbarenses, que haviam habitado o "local de vegetação bárbara". Assim, por evolução fonética, Abralveses e mais tarde Abraveses.

Muitas das tradições Abravesenses:

Era tradicionalmente uma terra conhecida pelos muitos tamanqueiros que aqui produziam os tamancos ou socos que os beirões usavam, bem como pelos latoeiros, cesteiros e ferreiros que enchiam as feiras com os seus produtos e objetos.

 A Balsa

A Balsa era o nome dado pelos habitantes da região ao esmagamento da uva.

"Os homens e rapazotes já feitos, faziam seus planos. Estavam perto as vindimas e era preciso ajudar os Senhores de algumas quintas nos trabalhos de esmagamento das uvas em grandes balseiros ou nos lagares feitos em granito da região. Lavados os pés e fazendo o sinal da cruz, salta cada um ao seu lugar, em que o sumo cobrirá, no primeiro caso, muitas vezes todo o corpo até aos ombros e os deixa quase sem fôlego. Entre dichotes e anedotas, o saboroso néctar do ano anterior cria mais alegria e desafia cantares à desgarrada. Após o profícuo trabalho de duas a três horas, chegar ao fim é o desejo de todos. Lauta ceia espera o grupo nos bastidores, que ao mosto soube transmitir, no seu rodopio constante ou na cadente marcha em fila, grande parte do seu calor e da sua esfuziante alegria. Depois de bem comidos e "regados" e cigarrilha bem fumada, voltam a casa dormir calmamente um sono reconfortante."

Janeiras

Algumas tradições culturais têm sobrevivido ao longo dos tempos: Janeiras, Carnaval, o Amentar das Almas. Para tal têm contribuído as diversas associações que existem pela Freguesia de Abraveses.

Hoje em dia, o Rancho Folclórico de Abraveses e os "Pauliteiritos" com o seu Grupo de Cantares de Janeiras, saudosos de outros tempos, cantam as Janeiras.

Os Pauliteiritos de Abraveses

O Grupo Típico Regional e Infantil - Os Pauliteiritos de Abraveses - foi fundado há muitos anos e continua a ser um dos mensageiros do nome de Abraveses e região de Viseu, por terras de Portugal.

O seu irrequieto e cadenciado bater dos pauzinhos atrai, onde quer que atue, vintenas de olhares e ouvidos que procuram descobrir a magia de certeiros batimentos e pulinhos dados.

Rancho Folclórico

Depois de recolhido repertório local e tradicional da região, apresenta-se a público em Novembro de 1990, nas festas comemorativas do 1.º centenário da criação da Freguesia de Abraveses. Desde então não deixaram seus elementos "dançantes", "cantantes" e "tocantes" de sentir o estímulo e apoio necessários a muito boas atuações nas deslocações havidas de norte a sul do país.

Entre a Casa do Povo e organismos similares tem-se estabelecido vivo intercâmbio, levando e recebendo, em permuta, o que de bom sentir e recordar em terras de Portugal.

O Grupo Coral e Juvenil de Abraveses, com sede própria, ministra o ensino de música e uso de instrumental a muitos abravesenses.

Abraveses passou a ser a mais concorrida e mais bela entrada da cidade. Já então era uma freguesia próspera onde se instalavam oficinas e empresas de todos os ramos, mas especialmente dos sectores do mobiliário e confeções.

De facto, nos últimos 10 anos, os alojamentos instalados na sua área aumentaram. Atualmente, Abraveses apresenta qualidade de vida tendo correios, Centro de Saúde Mental, farmácia, restaurantes, cafés, bancos e escolas que assegura o crescimento civico e intelectual das suas crianças e jovens.

João Rafael

História de Abraveses

A freguesia de Abraveses situa-se no concelho de Viseu, tem atualmente cerca de oito mil habitantes e uma extensão de mil e duzentos hectares, dista três quilómetros do centro da cidade de Viseu, encontrando-se há vários séculos ligada ao percurso histórico da cidade de Viseu.

Por Abraveses passava já a histórica via Romana dos Almocreves (fig.1), que era um troço não contínuo de calçada, construída na época romana e pavimentada na época medieval, constituída por blocos graníticos irregulares dispostos em filas paralelas.

                         

Em Abraveses o Monte de Santa Luzia, foi conhecido até ao séc. XIX como Monte de São Gens. No Monte de Santa Luzia implantou-se o povoamento inicial da cidade de Viseu entre os Séc. X e Séc VIII, AC. Era um povoamento amuralhado e ainda apresenta vestígios de muralhas, este povoado pré-histórico, tinha especialização artesanal no fabrico de objetos em bronze e possivelmente ferro (fig. 2).

Na alta idade média Abraveses era uma vila rústica  com uma economia agrícola e artesanal que depois vendiam os artigos produzidos aos cidadãos de Viseu. Era também conhecida por muitos tamanqueiros, que produziam tamancos ou socos (fig. 3), que os beirões tanto usavam no início do presente século.

                

Nos princípios do Séc. XX, iniciou-se um processo de desenvolvimento com base nas acessibilidades, viárias e ferroviárias que levou á instalação de diversas empresas e oficinas dos mais variados ramos, tais como do mobiliário e das confeções. Na freguesia de Abraveses existem diversos capelas e Igrejas sendo a mais importante a igreja matriz, construída no início do séc. XX (fig. 4).

Atualmente Abraveses é uma vila próspera, que junta as tradições e os costumes, com o que de mais moderno existe, tal como a recente inauguração do museu do quartzo, no Monte de Santa Luzia (Fig. 5) e os Pauliteiritos de Abraveses (Fig. 6), dos quais eu faço parte e se pode ver no cartaz abaixo.

Tomé Figueiredo

História e origem do nome

Viseu era uma localidade muito importante no tempo da Roma antiga, pois afluíam a esta localidade algumas das mais importantes vias provenientes de outras localidades e da capital do império.

Os Romanos mandaram construir, para defesa da localidade, uma muralha em forma de octógono, muralha essa que ocupava uma extensa área entre o Rio Pavia e a Ribeira de Santiago, que atualmente tem o nome de Cava do Viriato.

Esta praça foi refúgio para legiões romanas quando eram atacadas por bandos, pelos Lusitanos liderados por Viriato.

Da bravura e furor com que os povos locais combatiam, julga-se ter nascido o nome de À Braveses, que mais tarde deu origem a Abraveses.

Outra versão ou lenda que poderá ter dado nome a esta terra, por muitos apelidada de Centro do Mundo, terá origem na localização de uma das portas da muralha que dava saída para o caminho romano, a qual só abria às vezes Abras

Vezes.

Uma outra versão, talvez mais recente, afirma que a evolução do nome teve como base a existência de um povo, os Bravalenses ou Barbarenses', que haviam habitado o "local de vegetação bárbara". Assim, por evolução fonética,

Abralveses e mais tarde Abraveses.

 Igreja Matriz de Abraveses

A igreja de Abraveses, construída no início do século XX Na sua fachada pode-se ver a imagem da padroeira da terra, Nossa Senhora dos Prazeres. No dia 12 de Junho celebra-se o dia da padroeira, tendo lugar uma procissão com partida e chegada na Igreja matriz de Abraveses

No recinto onde esta se encontra pode-se também observar o Cruzeiro, monumento este inicialmente colocado no espaço frontal à catedral, que foi posteriormente recolocado em pleno epicentro do Arraial.

À direita da Igreja pode-se ainda ver o Pelourinho, monumento comemorativo dos 8 Séculos de Portugal.

Inês Páscoa

Abraveses é uma freguesia do concelho de Viseu, com uma área de 11,95 km² e uma densidade de 714,6hab/ km².

No tempo romano , Abraveses era o ponto de passagem das vias mais importantes de outras localidades.

Os Romanos mandaram construir uma muralha para defesa  da localidade ,em forma de octógono,área ocupada entre o rio Pavia e a Ribeira de Santiago,que atualmente tem o nome de Cava do Viriato,sendo utilizada como refugio dos Romanos,quando atacados por bandos Lusitanos,chefiados por Viriato.

Uma versão sobre o nome Abraveses,consta-se da bravura e furor dos povos que combatiam,seu nome À Braveses.

Outra versão terá origem na localização de uma das portas da muralha que só abria às vezes,Abras Vezes.

Ainda outra versão, através de um povo que habitava no “local de vegetação bárbara” de nome os Bravalenses ou Barbarenses,por evolução fonetica Abralveses,que mais tarde evoluiu para  Abraveses.

José Santos

Abraveses

Abraveses é uma freguesia portuguesa do concelho de Viseu, com 11,95 km² de área, 8539 habitantes (2011) e uma densidade de 714,6 hab/km².

História e origem do nome

Viseu era uma localidade muito importante no tempo da Roma antiga, pois afluíam a esta localidade algumas das mais importantes vias provenientes de outras localidades e da capital do império.

Os Romanos mandaram construir, para defesa da localidade, uma muralha em forma de octógono, muralha essa que ocupava uma extensa área entre o Rio Pavia e a Ribeira de Santiago, que atualmente tem o nome de Cava do Viriato. Esta praça foi refúgio para legiões romanas quando eram atacadas por bandos, pelos Lusitanos liderados por Viriato.

Da bravura e furor com que os povos locais combatiam, julga-se ter nascido o nome de À Braveses, que mais tarde deu origem a Abraveses.

Tradições:

·         A Balsa

·         Janeiras

·         Grupo Coral e Juvenil de Abraveses

·         A Tuna

·         Os Pauliteiros de Abraveses

·         Rancho Folclórico

·         Grupos Cénico

Ana Rita Cruz

Abraveses é uma freguesia portuguesa do concelho de Viseu, com 11,95 km² de área, 8539 habitantes (2011) e uma densidade de 714,6 hab/km². Está situada na parte central do concelho de Viseu, localizando-se a pequena distância, para norte, da sede do município.

História e origem do nome 

Viseu era uma localidade muito importante no tempo da Roma antiga, pois afluíam a esta localidade algumas das mais importantes vias provenientes de outras localidades e da capital do império. Os Romanos mandaram construir, para defesa da localidade, uma muralha em forma de octógono, muralha essa que ocupava uma extensa área entre o Rio Pavia e a Ribeira de Santiago, que atualmente tem o nome de Cava do Viriato. Esta praça foi refúgio para legiões romanas quando eram atacadas por bandos, pelos Lusitanos liderados por Viriato.

Da bravura e furor com que os povos locais combatiam, julga-se ter nascido o nome de À Braveses, que mais tarde deu origem a Abraveses. Outra versão ou lenda que poderá ter dado nome a esta terra, por muitos apelidada de Centro do Mundo, terá origem na localização de uma das portas da muralha que dava saída para o caminho romano, a qual só abria às vezes Abras Vezes. Uma outra versão, talvez mais recente, afirma que a evolução do nome teve como base a existência de um povo, os Bravalenses ou Barbarenses, que haviam habitado o "local de vegetação bárbara". Assim, por evolução fonética, Abralveses e mais tarde Abraveses.

Divisão Administrativa

Antiga Divisão

Em Novembro de 1890, surgia a Freguesia de Abraveses, com independência administrativa. Contudo continuava a ser um "curato da Sé", estando assim sujeita à orientação e jurisdição do seu pároco. Veio a tornar-se, tempos mais tarde, também independente. A Freguesia de Abraveses era constituída nesse tempo pelas povoações de Pascoal, Moure de Carvalhal, Póvoa de Abraveses, Esculca, Santiago, Aguieira, Santo Estêvão e Abraveses, ao centro.

Nova Divisão

A atual freguesia viu diminuída a sua Ação no campo territorial e em termos demográficos e culturais .Deixaram de pertencer à freguesia a quase totalidade de Santiago, Esculca, uma parcela importante da Póvoa de Abraveses (Cava do Viriato), Agueira, Azenha, a maior parte da Estrada Velha, Quinta da Bela Vista e toda a Avenida da Bélgica. Contudo, esta amputação territorial trouxe um rápido crescimento demográfico através da construção de novos bairros como: Santo Estêvão, Orgens, Santa Rita, Marinho, Pais da Costa, Santa Luzia, Barroca e fundo da Barroca.

Tradições Culturais

Muitas das tradições perderam-se no tempo ou morreram com os mais velhos. Mas há algumas tradições culturais que têm sobrevivido ao longo dos tempos:

v  A Balsa - A Balsa era o nome dado pelos habitantes da região ao esmagamento da uva.

v  Janeiras

v  Carnaval

v  O Amentar das Almas

Para tal têm contribuído as diversas associações que existem pela Freguesia de Abraveses. Hoje em dia, o Rancho Folclórico de Abraveses e os "Pauliteiritos" com o seu Grupo de Cantares de Janeiras, saudosos de outros tempos, cantam as Janeiras. Em 2011, também o Grupo de Escutas de Abraveses se juntaram a esta tradição. O Grupo Coral e Juvenil de Abraveses, com sede própria, ministra o ensino de música e uso de instrumental a muitos abravesenses. O aparecimento da Tuna de Abraveses, que abrilhantou muitos arraiais das redondezas e animava as festas populares loca ou, percorrendo, nas noites quentes, as ruas da aldeia, se quedava, em belíssimas e maviosas serenatas, sob as janelas de moçoilas casadoiras da Terra.

Hoje em dia, não existe qualquer tipo de género na Freguesia de Abraveses.

O Grupo Típico Regional e Infantil Os Pauliteiritos de Abraveses foi fundado há muitos anos e continua a ser um dos mensageiros do nome de Abraveses e região de Viseu, por terras de Portugal. O seu irrequieto e cadenciado bater dos pauzinhos atrai, onde quer que atue, vintenas de olhares e ouvidos que procuram descobrir a magia de certeiros batimentos e pulinhos dados.

Foi o Sr. Tenente Coronel António da Silva Simões que fundou este Grupo, com o intuito de ocupar saudavelmente o tempo livre dos meninos da freguesia.

Bastantes anos mais tarde, outro agrupamento, criado na Casa do Povo, em moldes puramente folclóricos. Depois de recolhido repertório local e tradicional da região, apresenta-se a público em Novembro de 1990, nas festas comemorativas do 1.º centenário da criação da Freguesia de Abraveses. Desde então não deixaram seus elementos "dançantes", "cantantes" e "tocantes" de sentir o estímulo e apoio necessários a muito boas atuações nas deslocações havidas de norte a sul do país.

Na aproximação da época natalícia do Menino Jesus, as famílias procuram recordar e algo do que a tradição, grandes mestres, escultores e pintores fizeram chegar até nós. É também costume e de bom-tom algumas associações criadas nesta freguesia levarem a efeito a representação, ao vivo, por elucidativo, de um pequeno auto de natal, contrariando o que se fazia com musgo e figurinhas de barro.

Património

O monumento megalítico de Serra de Muna é um dos mais remotos vestígios da presença humana na área que hoje corresponde a Abraveses. Trata-se de um túmulo do período Neo-Calcolítico, dimensões médias e planta subcircular, com cerca de dez metros de diâmetro. Com cinquenta centímetros de altura, tem uma densa cobertura pétrea - quartzo, xisto e granito. O Castro de Santa Luzia, no topo de uma colina, foi habitado desde o século X a. C. e destruído no século VII por um incêndio. Está classificado como Imóvel de Interesse Público. A via de Abraveses fez parte do complexo viário romano. É um troço que partia de Viseu, perto da atual Porta dos Cavaleiros, passava rente à Cava do Viriato e junto à atual escola E B 2 3 da freguesia. No que diz respeito a Abraveses, são quase cinquenta metros e uma largura que chega a ultrapassar os quatro metros. A via de Pascoal, também romana, corresponde a dois troços da calçada na rua Vale do Valego. O seu prolongamento natural ainda denominado Rua Romana, está hoje alcatroado não existindo aí qualquer vestígio da primitiva via. No sítio da Quinta do Carvalhal, surgiram vestígios diversos do período romano: cerâmica de construção, cerâmica de importação e comum, bem como algumas pedras que poderiam ter pertencido a muros romanos. Apesar da sua antiguidade, a freguesia só foi criada em Novembro de 1890. Até aí, estivera sob a dependência da cidade de Viseu, que, pela proximidade, desde sempre condicionou a sua evolução. Em termos de património, uma palavra para a Igreja Matriz. Fachada interessante, com três janelas recortadas acima do portal, nicho da padroeira no topo superior e torre sineira adossada. 

Bens e serviços

Podemos encontrar várias dependências bancárias agentes de seguros, farmácias, uma loja dos CTT, um Hospital psiquiátrico, uma clinica veterinária, escolas e creches públicas, restauração, oficinas auto, várias grandes superfícies comerciais, autocarro público, uma zona industrial bem delimitada, para além da localização de outras empresas dispersas, um posto de abastecimento de combustível, vários campos de futebol, para além do comércio tradicional.

Existe uma sede da junta de freguesia com horário prolongado para que os residentes possam ser atendidos ao final do dia, também existe a casa do povo da freguesia de Abraveses, que presta ajuda ao domicílio, tem serviço de creche e faz a ponte com a Segurança Social de Viseu.

Lazer

Vários campos de futebol, boas vias para fazer caminhadas e ou correr, parque infantil.

Mariana Paiva

Abraveses

A freguesia de Abraveses pertence ao concelho de Viseu em quase 1.200 hectares e a apenas 3 km do centro da cidade. O seu nome provém da bravura e furor com que os povos combatiam e daí ter nascido o nome À Braveses, que mais tarde originou Abraveses.

Em Abraveses existe uma histórica via romana que ligava Viseu ao Porto.

Abraveses era também conhecida pelos muitos tamanqueiros, bem como latoeiros, cesteiros e ferreiros que enchiam as feiras com os seus produtos. Muitas das suas tradições perderam-se no tempo ou morreram com os mais velhas.

Atualmente existem em Abraveses alguns grupos culturais e musicais, de referir entre eles:

·         o Grupo Coral e Juvenil de Abraveses;

·         A Tuna de Abraveses;

·         Os Pauliteiros de Abraveses;

·         Rancho Folclórico da Casa do Povo.

Todos eles tentam envolver os habitantes em diversas atividades culturais e recreativas.

Ivo Fernandes

Viseu era uma localidade muito importante no tempo da Roma antiga, pois afluíam a esta localidade algumas das mais importantes vias provenientes de outras localidades e da capital do império.

Os Romanos mandaram construir, para festas da localidade, uma muralha em forma de octógono, muralha essa que ocupava uma extensa área entre o Rio Pavia e a Ribeira de Santiago, que actualmente tem o nome de Cava do Viriato. Esta praça foi refúgio para legiões romanas quando eram atacadas por bandos, pelos Lusitanos liderados por Viriato.

Da bravura e furor com que os povos locais combatiam, julga-se ter nascido o nome de “À Braveses”, que mais tarde deu origem a Abraveses.

Em Novembro de 1890 a freguesia de Abraveses, com independência administrativa. Contudo continuava a ser curato da Sé, estando assim sujeita à orientação do seu pároco vendo se tornar mais tarde independente.

Abraveses era constituída por:

•          Pascoal

•          Moure de carvalhal

•          Póvoa de Abraveses                               

•          Esculca

•          Santiago

•          Aguieira

•          Santo Estêvão

•          Abraveses

Serviços

Em Abraveses os serviços que dão resposta à comunidade são:

•          Os correios

•          Farmácia

•          Entidades bancárias

•          Casa do povo 

•          Centro de deficientes profundos de Santo Estêvão

•          Associação Cultural, Recreativa e Social de Pascoal – ACRSP

•          Hospital psiquiátrico de Abraveses

Maria Inês