O Príncipe Barnabé
Era uma vez um príncipe que se chamava
Barnabé e que morava na Pérsia. Era um mágico e o avô estava muito ansioso e
curiosíssimo para ver o magnífico neto a atuar. Andava-lhe sempre a perguntar o
que iria fazer e ele dizia ao avô que, depois, irai descobrir.
Quando, finalmente chegou a hora do
espectáculo, o príncipe, fez coisas extraordinárias que o avô nem queria
acreditar que fosse possível; levantou um jarro e, quando o ia a pousar, catrapus,
o jarro caiu e partiu-se. O avô aborreceu-se com o neto, porque aquele era o
jarro de que gostava mais. Não o deixou fazer mais magia, porque tinha medo que
ele partisse mais alguma coisa…
Naquela tarde o avô desculpou o seu
neto, mas disse-lhe para ter mais cuidado porque a avó iria aborrecer-se com eles
se partissem mais alguma coisa e ele não queria isso.
Já era hora de dormir, o avô e o neto deram
um beijinho e, despediram-se.
De manhã, quando o príncipe ia a caminho
de casa do avô, encontrou um gatinho abandonado. Assim que chegou ao pé do avô
pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. O avô gostou da ideia, e o príncipe
nunca mais se separou o seu gatinho.
E assim, viveram felizes para sempre.
Inês
Páscoa
A
menina que queria ser uma princesa
Era uma vez uma menina camponesa, filha
de um pedreiro e de uma camponesa, que desejava ser uma princesa, morar na
Pérsia e casar com um príncipe que fosse único e extraordinário. Era esse o seu
sonho, porque os seus pais estavam sempre a contar-lhe histórias de príncipes e
princesas.
Esta menina chamava-se Catarina e tinha,
nessa altura, dezoito anos. Morava numa aldeia que tinha um rei chamado Carlos
Figueiredo e o seu filho era o príncipe Barnabé que tinha dezanove anos.
Um dia a Catarina pediu aos seus pais se
podia ir conhecer o palácio, ela tinha uma enorme curiosidade em o conhecer.
Quando chegou ao palácio viu como era lindo. Por fora estava cheio de
diamantes, pérolas magníficas e era um sítio mágico coberto de pérolas
radiantes e espantosas. A menina, quando andava a conhecer o palácio, pensou
como seria espantoso viver naquele lugar tão belo! O príncipe quando a viu
ficou radiante e pediu-a em casamento. Ela logo aceitou e correu a contar a
seus pais.
Dias depois começaram a fazer-se os
preparativos para a boda real e, Catariana, a menina que era camponesa,
transformou-se numa linda e bondosa princesa! Tinha realizado o seu desejo!
Tiveram um filho e viveram felizes para
sempre.
Maria de Fátima Pomar
A
guerra dos dois reinos
Certo dia, no palácio na Pérsia, o rei
estava cheio de problemas porque, naquela sexta-feira, tinha ficado a dormir
quase o dia inteiro.
Entretanto, o reino vizinho andava
sempre a querer guerra e o rei farto daquelas ameaças, anunciou uma guerra
contra o reino vizinho, mas quem ficou muito preocupada com aquela guerra foi a
sua neta.
- Avô, não pode entrar em guerra – disse-lhe
ela.
- Minha princesa, não te metas nos
assuntos do avô, tenho que fazer isto, mas corro um grande risco.
Assim foi, uma grande guerra se realizou
com arcos, flechas espingardas, canhões, tanques, pistolas, mas, a certa altura
acertaram no coração do rei. Foi um desespero para o povo porque o outro reino
começou a reinar os dois reinos.
Passados alguns anos a princesa
encontrou o seu príncipe, ofereceu-lhe uma arma e disse-lhe:
- Essa arma era do meu avô, descobrirás
o seu poder. O príncipe curioso aceitou a arma e decidiu vingar do reino
vizinho. Ele conseguiu infiltrar-se no outro reino e levou consigo a arma que a princesa lhe tinha dado. Foi até ao trono do rei
dos ladrões. Barnabé escondeu-se, disparou e matou o falso “Barnabé”.
Assim, voltou a paz ao reino e, o verdadeiro príncipe
Barnabé foi até trono e descobriu que aquele reino era mágico e viveram felizes
para sempre!
Rafael Campos
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